Laboratório de Biotecnologia Aplicada ao Agronegócio, da UFES, desenvolve pesquisa inovadora

O Laboratório de Biotecnologia da UFES, em parceria com a Vale, desenvolve pesquisa para a utilização da casa de coco na fabricação de pelotas de minério de ferro.

O processo, pioneiro no país, começou a ser estudado há três anos e, agora, está em fase de testes para ser aplicado em escala industrial. A técnica consiste em utilizar fibras da casca de coco verde para a composição de aglomerante, matéria-prima usada na produção de pelotas de minério de ferro.

Segundo o diretor de pelotização da Vale, Maurício Max, o aglomerante é um insumo de extrema importância já que é ele que garante, durante o processo de empelotamento, que as pelotas tenham uma boa consistência física e fiquem livres de trincas e degradações. Atualmente, o aglomerante orgânico usado pela empresa é 100% importado. Com a produção do insumo a partir da casca de coco, os custos de produção das pelotas serão significativamente reduzidos.

Para o professor do Laboratório de Biotecnologia da UFES e participante da pesquisa, Alberto Fernandes, a fabricação do aglomerante no Espírito Santo seria interessante para todas as partes: “Todos os nossos esforços serão para viabilizar a produção aqui. Afinal, um negócio como esse cria outras cadeias e estimula a pesquisa e a inovação”, afirma.

O projeto já foi patenteado e, no momento, os estudos prosseguem com o objetivo de aprimorar a fórmula e de desenvolver alternativas que promovam o tratamento e o reaproveitamento dos resíduos gerados durante o processamento da casca de coco.

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